Como estão as contas da casa? A família consegue poupar ou todo mês entra no cheque especial? Veja quatro passos para organizar o orçamento doméstico.
Para arrumar as contas da casa e começar a poupar para realizar os objetivos de vida, é preciso fazer o orçamento doméstico.
A maioria dos especialistas em Educação Financeira, aconselha queque a gente a família e siga pelo menos quatro simples passos.
1) Fazer um diagnóstico financeiro
Todos os gastos devem ser anotados minuciosamente para que toda a família saiba quanto entra e para onde está indo o seu dinheiro. O que irá te ajudar a organizar as finanças, é anotar em uma planilha, todas as sua despesas durante pelo menos um mês.
Aqui você pode utilizar a maneira que mais que lhe convier para fazer suas anotações, seja uma planilha no excel, um caderno ou até mesmo aplicativos no celular.
2) Reduzir os gastos desnecessários
Após fazer a análise do orçamento doméstico a família percebe que é possível fazer uma redução muito considerável dos gastos. Trocar de plano de celular ou de pacote de TV a cabo são alguns dos exemplos.
Pode até parecer que aquele cafezinho de todo dia ou a pizza da semana são inofensivos, mas são nestes pequenos gastos que cometemos que estão os excessos: o banho demorado, a luz do abajur, a taxa de conveniência na hora de adquirir ingresso pelo telefone…
Será que precisamos mesmo de tudo disso para viver, todos os dias?
3) Fazer um projeto de vida de curto, médio e longo prazos
Trocar de carro, fazer uma viagem, comprar a casa própria, planejar a aposentadoria. Faça as contas de quanto vai custar cada um desses projetos e quanto tempo irá demorar para realizar cada um deles.
Assim que realizar um destes sonhos, deve-se substituí-lo por outro objetivo. E para manter o orçamento controlado, é muito importante, não usar todo o dinheiro poupado para satisfazer desejos imediatos, que impedem a realização dos objetivos maiores.
4) Poupar para realizar os sonhos
A decisão de onde aplicar o dinheiro vai depender do prazo de cada objetivo:
- Objetivos de curto prazo (até 1 ano): dinheiro deve ficar numa aplicação fácil de retirar, tal como o título do Tesouro Direto indexado à Selic;
- Objetivos de médio prazo (1 a 10 anos): dinheiro pode ser aplicado também no Tesouro Direto, CDBs, fundos de investimento;
- Objetivos de longo prazo (acima de 10 anos): valores podem ser aplicados em títulos indexados à inflação do Tesouro Direto ou ainda numa previdência privada.
Cuidado com os gastos fixos
O professor Samy Dana, da Fundação Getúlio Vargas, diz que as despesas fixas, tais como supermercado, água, luz, telefone, condomínio, escola, plano de saúde, TV a cabo, internet, idealmente devem estar limitadas a 50% da renda. “Se estiver muito acima disso, é hora de repensar o padrão de vida para adaptar à realidade da renda.”
Se a família estiver temporariamente endividada, é possível cortar despesas supérfluas para resolver esse desajuste temporário. Mas se os gastos fixos consomem a maior parte da renda mensal, é sinal que a família está vivendo acima do padrão de vida.
Para que possa viver melhor, deve reduzir os gastos e se organizar para poupar ao menos 10% da renda todo mês. “Isso deve ser uma decisão muito bem pensada, pois requer uma mudança estrutural, como mudar de casa ou trocar de escola”, afirma Dana.
Pronto para começar a organizar o orçamento doméstico? Nunca é tarde para isso. Seu bolso e sua com certeza irá te agradecer!
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