Para não perdemos o controle de nossas finanças e ter sempre dinheiro no bolso devemos manter o equilíbrio entre a emoção e razão.
Você já deve ter notado que a realização de sonhos não acontece por acaso, mas é fruto das escolhas financeiras que fazemos para torná-los reais.
A vida é feita de escolhas, sejam elas conscientes ou inconscientes.
Você já pensou que, pelo simples fato de não escolher, você já está fazendo uma escolha?
O ser humano é o único que tem a capacidade de não se valer apenas dos instintos e das emoções para direcionar as suas escolhas. No entanto, há momentos em que tomamos atitudes ou efetuamos escolhas com base exclusivamente nas emoções.
Não se pode dizer que isso, a princípio, seja bom ou ruim, mas, em regra, é importante cuidar para que nossas escolhas equilibrem emoção com razão.
Vivemos em uma sociedade voltada para o consumo. Somos diariamente bombardeados com propagandas e artifícios criados com a finalidade de despertar nossas emoções e criar necessidades por produtos e serviços que, por vezes, nem mesmo precisamos ou queremos para nós, mas que simplesmente passamos a desejar.
Entenda que não é errado você querer coisas que não sejam estritamente essenciais.
É normal ter desejos e, dentro de suas posses, comprar produtos e serviços que satisfaçam esses desejos. Entretanto, é importante ter em mente que o consumo não pode ser movido apenas pela emoção, ou pior, pela emoção imposta por meio de propaganda ou de imposição social, como a necessidade de manter status e coisas do tipo. São nessas ocasiões que acabamos por desperdiçar nosso suado dinheiro.
Aliás, você já parou para pensar o que “manter o status” significa para você?
Muitas vezes, a pretexto de “manter o status”, as pessoas compram produtos de que não precisam, com dinheiro que não têm(cartão de crédito, cheque especial, financiamentos) para impressionar pessoas de quem não gostam – e, até, para demonstrarem ser quem de fato não são.
Devido a todo o bombardeio que sofremos, estimulando nossas emoções para o consumo, devemos estar atentos e, em certos momentos, esforçar-nos para incluir a razão em nossas escolhas financeiras, sempre lembrando que o objetivo não é excluir as emoções de nossas escolhas, mas apenas dar a elas o peso adequado.
No processo de escolha, a emoção e razão funcionam como dois lados de uma balança que devem manter-se equilibrados.
E você, sempre procura o equilíbrio sobre a razão e emoção no momento de fazer suas escolhas financeiras?
Conte aqui sua experiência e deixe seu comentário.
Este artigo também faz parte do Caderno de Educação Financeira , onde você também poderá ler:
>>>A nossa relação com o dinheiro
>>>Qual o seu relacionamento com o dinheiro?
>>>Transforme sonhos em projetos
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