Numa operação simples de matemática, uma pessoa endividada é aquela que gasta mais do que ganha. O desafio está em descobrir porque muitos consumidores tornam-se inadimplentes. Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, criador do curso “Como Quitar Suas Dívidas“, sete fatores são fundamentais.
Causas da inadimplência que levam ao endividamento
O primeiro é a falta de educação financeira. Sem possuir educação financeira, as pessoas não conhecem sobre a importância do dinheiro e as formas corretas de utilizá-lo.
Isso acontece com a maior parte da população, pois nem os pais e nem as escolas ensinam isso para as crianças e adolescentes e depois que crescem, ficam expostos à sociedade de consumo, na qual esse tipo de informação não é interessante.
Outro problema é a falta de planejamento. Para evitar esse erro, o correto é o preenchimento de uma caderneta diária de todos os gastos e a elaboração de uma planilha mensal por três meses, conhecendo, assim, os seus verdadeiros números.
O marketing e a publicidade atuam para que o consumidor compre o que não precisa. “As mensagens são muitas e as pessoas passam a acreditar que parte do que é oferecido é realmente necessário”, comenta Domingos.
O caminho para evitar esse problema é não comprar por impulso. O ideal é se questionar se realmente precisa desse produto e qual a função que terá em sua vida.
Um quarto fator é o crédito fácil. O mercado oferece milhares de produtos de fácil acesso, contudo, os juros cobrados são abusivos e fazem que a inadimplência se torne alta. Assim, a solução é evitar esses meios.
O quinto motivo de inadimplência se refere aos parcelamentos. Um parcelamento, na verdade, é uma forma de crédito, pois a pessoa está usando um dinheiro que não possui para comprar um produto. Caso seja fundamental parcelar, deverá constar no orçamento mensal da pessoa, que sempre que receber seus rendimentos, separará parte do valor para pagar essa dívida.
Os últimos dois fatores são a falta de sonhos (ou seja, quem foca seus gastos apenas no momento presente) e a necessidade de status social. Nesse caso, a pessoa acredita que consumir é importante para ser aceito.
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