Os novos nomes dos Títulos Públicos, tem como objetivo atrair um número de maior de pessoas físicas nessa modalidade de investimento.
Após 12 anos da criação do sistema que permitiu o investidor pessoa física aplicar, de forma acessível, suas reservas financeiras em títulos públicos, o Tesouro Direto irá simplificar os nomes destes papéis. A nomenclatura desses produtos financeiros irá mudar a partir de fevereiro de 2015.
Os títulos também terão números, o que tornará mais clara a data de vencimento de cada um.
Os novos nomes dos Títulos Públicos visam também esclarecer para o investidor qual o tipo de taxa que ele irá adquirir (pós ou prefixado) e se o título prevê pagamento de juros semestrais.
Uma outra mudança que passa a valer a partir de 30 de março 2015 é em relação ao modelo de recompra dos títulos. Até então ela ocorria apenas às quartas-feiras, e a partir de agora ocorrerá todos os dias. Nos dias úteis ocorrerá das 18h às 5h dia seguinte, enquanto nos finais de semana e feriados , será oferecida o dia inteiro. O valor da recompra ocorrerá sempre com os últimos preços de fechamento disponíveis.
É uma mudança radical, que trará uma enxurrada de liquidez ao mercado. Não que uma recompra semanal, como ocorria, inviabilizasse o investimento … Mas com recompra diária a coisa muda completamente de figura.
Novos nomes dos Títulos Públicos
A atual “sopa de letrinhas” utilizadas atualmente causa confusão e até aversão a aplicação para o investidor iniciante, que entre esta, tem que se acostumar com outras peculiaridades do investimento em títulos públicos, como escolher uma corretora e o dia semanal que o investimento fica disponível para resgate, quinta-feira.
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O foco principal do Tesouro Direto será na melhoria da comunicação com os investidores, buscando tornar o sistema mais amigável, tornando e experiência de investir nos títulos públicos algo mais fácil.
As melhorias não estão destinadas apenas à comunicação. A mobilidade e aperfeiçoamento do sistema de simulação da BM&F Bovespa também estão em pauta. A proposta é, oferecer ao investidor a comodidade de aplicar em títulos públicos através de dispositivos móveis (tablets e celulares), assim como já é possível para ações, fundos e commodities.
Entenda os Títulos Públicos
Títulos Públicos são ativos de renda fixa. Considerados de menor risco na economia de um país, eles são 100% garantidos pelo Tesouro Nacional. Em outras palavras, quem investe em títulos públicos, não está exposto ao risco da instituição financeira que intermedia a transação quebrar.
Outra vantagem dos Títulos Públicos é que eles são acessíveis. A partir de R$30,00 já é possível começar a investir. Os títulos indexados à inflação – que atualmente têm o maior número de investidores – são tidos como mais conservadores e permitem sempre garantir uma rentabilidade real, uma vez que quem investe está protegendo seu patrimônio da pressão inflacionária. Todos os títulos têm data de vencimento, mas permitem resgates antecipados.
No caso da LFT ou do novo Tesouro Selic, não existe grande risco de perda ou ganho ao vender títulos antecipadamente.
Existem até alguns cursos para iniciantes e avançados de Tesouro Direto como Tesouro Direto Express e o Carteira Rica que ensinam estratégias para você lucrar com Títulos Públicos, vendendo antecipadamente quando o cenário está favorável para isto.
O Curso Investir no Tesouro Direto do Leandro Sierra mostra porque você está perdendo dinheiro investindo na Poupança ou em outro investimentos.
É um curso atualizado e é composto por 30 vídeos videoaulas e aborda desde as noções básicas de educação financeira, até seu primeiro investimento no tesouro direto. E tudo isso com um preço bem acessível.
Imposto de renda
Quem investe em Títulos Públicos paga Imposto de Renda. O valor será pago sempre que o investidor receber algum rendimento ou quando resgatar o título. O valor a ser pago varia de 22,5% a 15%. Quanto mais tempo o investidor permanecer na aplicação, menor será o imposto pago.
Apesar do Imposto de Renda, investir em Títulos Públicos é muito mais vantajoso que outros tipos de investimentos como a Poupança, principalmente se a intenção do investidor for manter seu dinheiro aplicado médio ou longo prazo.
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