Nesse artigo serão comentados quais são os principais fatores que induzem a escolha do investimento perfeito, essas orientações são informações privilegiadas e de leitura obrigatória que facilitam o acesso do investidor ao investimento mais adequado, pois quem não atentar-se a esses pontos será induzido ao erro.
Para evitar que sejamos confundidos pela linguagem complexa ou tomados pela ganância que nos induz ao erro, temos que de fato refletir e interpretar os atos do mercado financeiro que movimentam o mundo dos investimentos, buscando a melhor garimpagem para assegurar que certo investimento é adequado ao nosso plano.
Minimizar os erros mais comuns que colocam os investidores iniciantes em dúvida diante da oferta de tantas opções de ativos financeiros que o mercado de investimentos disponibiliza é uma tarefa que exige certos cuidados e muita atenção.
Antes de iniciar seus investimentos, todo cuidado é pouco e para que você consiga conciliar a]seleção do ativo perfeito com as suas qualidades e as suas características psicológicas de investidor, lembre-se de levar em conta 4 itens que interferem na escolha.
1) Qual é a finalidade da meta a ser alcançada
2) Qual é o tempo disponível para investir
3) Qual é o seu perfil de investidor
4) Se o investimento é complexo
1) Qual é o intuito do investimento
O fato de investir sem ter metas claras e definidas a alcançar no futuro é um erro muito grande que pode resultar em graves decorrências trágicas ao investidor.
Todos sabem da real importância de poupar e investir, mas na prática o incentivo e a motivação desse fato são indispensáveis para que isso ocorra e essa é a importância de traçar e mensurar metas para o investimento.
Entretanto, pode-se dizer que o primeiro passo que deve ser levado em conta para economizar e poupar um pouco a cada mês é estabelecer uma certa finalidade para as economias que são feitas, cujo intuito é estimular o incentivo das suas aptidões para poupar e investir.
Para isso, liste as suas pretensões e depois dê prioridade em escolher de acordo com o seu grau de importância aqueles sonhos que você considera mais importantes, feito isso comece a dedicar recursos financeiros para que os seus desejos tornem-se realidade.
O horizonte de tempo também não pode ser esquecido e deve ser estipulado de acordo com o tempo que você se dispõe para chegar lá, cuja finalidade é alcançar a realização de tal objetivo.
No vocabulário das finanças, o horizonte tempo representa o prazo de maturação do investimento que corresponde ao intervalo que você terá para investir até que chegue o momento de resgatar e usar o que você guardou para finalmente destinar tal recurso financeiro a realização do seu sonho.
Por isso é correto dizer que conhecer o prazo de maturação também é de extrema relevância para a escolha do investimento perfeito como será explicado a seguir.
2) O prazo do investimento
A sua intensão é deixar o seu dinheiro aplicado naquele determinado investimento que você escolheu ao longo de quanto tempo ?
O horizonte de tempo também é um dos fatores decisivos para acertar na escolha do investimento perfeito e isso faz toda a diferença devido ao fato de interferir na liquidez do investimento, pois o tempo do investimento é inversamente proporcional ao percentual do tributo que será cobrado sobre o montante do investimento.
Por isso o prazo do investimento nada mais é do que a chave para a seleção da aplicação financeira mais indicada do mercado de investimentos, pois para cada prazo é mais adequado optar pela escolha de um determinado ativo financeiro.
Logo abaixo eu esclareço como funciona o desempenho do balizamento correto de cada investimento, com o objetivo de tornar o enquadramento correto da sua garimpagem mais prática. Mas antes eu deixo claro quais são as diferentes faixas de tempo dos investimentos e os três grupos de ativos distintos.
Sobre as faixas de tempo distintas:
Curtíssimo prazo: até 12 meses
Curto prazo: acima de 12 meses até 24 meses
Médio prazo: acima de 24 meses até 60 meses
Longo prazo: acima de 60 meses até 120 meses
Longuíssimo prazo: acima de 120 meses
Sobre os grupos de investimentos:
Tradicionais: caderneta de poupança, FiF´s, DI e planos de previdência privada conservadores.
Dinâmicos: Títulos públicos do Tesouro Direto.
Superdinâmicos: Ações e Bolsa de Valores.
No curtíssimo prazo, escolha os investimentos tradicionais
Nesse período de tempo são apresentadas poucas volatilidades e nesse curto espaço de tempo o fato de proteger é mais importante do que investir para o investidor que preza pela segurança, afinal o investidor tem de se planejar para poder dar tempo ao tempo.
Portanto, nesse horizonte de tempo o melhor grupo de investimentos é o tradicional.
Para o curtíssimo prazo talvez até possa existir opções dinâmicas, mas se existirem haverá pouca diferença em relação ao rendimento líquido dos investimentos tradicionais por causa da incidência do imposto de renda.
O percentual do imposto de renda para aplicações financeiras dinâmicas e superdinâmicas diminui à medida que o prazo de aplicação aumenta.
[table id=1 /]
Isso nos demonstra claramente que quanto maior for o prazo de investimento, menor será a carga tributária e vice-versa.
Rumo ao curto prazo
Nesse prazo as opções dinâmicas já se revelam um pouco melhor, mas poucas
refrescam porque nesse período de tempo não é indicado optar por nenhuma aplicação dinâmica e muito menos superdinâmica.
Por isso o melhor é continuar com os investimentos tradicionais, já que você vai
precisar de resgatar o dinheiro em pouco tempo.
Isso significa que o investidor dinâmico tem de dar tempo ao tempo, para ter acesso aos investimentos mais dinâmicos do mercado financeiro.
A liquidez está relacionada com a facilidade que um ativo financeiro é convertido em dinheiro sem perda de rentabilidade.
Para o investidor construtor, a coisa passa a melhorar à medida que o tempo de aplicação vai aumentando.
No médio prazo, escolha os investimentos dinâmicos
Finalmente chegamos ao primeir0 horizonte de tempo das aplicações financeiras mais dinâmicas que dará asas ao potencial investidor.
No médio prazo os Títulos Públicos do Tesouro Direto dão uma surra nos investimentos tradicionais.
Nesse horizonte de tempo os títulos da dívida pública federal apresentam a menor carga tributária e de fato, a rentabilidade líquida dos investimentos dinâmicos será de aproximadamente 0,8% ao mês enquanto a rentabilidade líquida dos investimentos tradicionais será de aproximadamente 0,5% ao mês.
Essa diferença de aproximadamente 0,3% ao mês parece ser pequena, mas se você olhar no acumulado dos meses o diferencial será enorme devido a incidência dos juros compostos que revelam plenamente o seu potencial multiplicador ao longo do tempo.
No longo prazo e no longuíssimo prazo, escolha os investimentos
superdinâmicos
Nesse horizonte de tempo os investimentos superdinâmicos são campeões, apresentando aproximadamente 1,1% ao mês de rentabilidade líquida no longo prazo e uma valorização maior no longuíssimo prazo, pois quanto maior for o tempo de investimento maior será a sua potência enriquecedora.
Parece ser pouco em relação ao rendimento líquido dos títulos públicos do Tesouro Direto a cada mês, mas se você olhar no acumulado dos meses será uma diferença enorme que dará força ao seu poder de enriquecimento.
Além disso, no longo e no longuíssimo prazo as ações tendem a superar crises e se valorizarem de maneira muito diferenciada.
Os investimentos superdinâmicos acabam possuindo menor liquidez no curtíssimo prazo, no curto prazo e no médio prazo por sofrerem maior oscilação ao longo do tempo.
Mas se no curto prazo as Ações e a Bolsa de Valores sofrerem rentabilidade negativa, não se preocupe com a perda que foi causada, porque esse tipo de investimento vai se valorizar com o passar do tempo.
No curto prazo os investimentos superdinâmicos oscilam mais e tendem a se desvalorizar, mas no médio prazo apresentam maior volatilidade e com isso recuperam o seu potencial de valorização. No longo prazo ganham força e no longuíssimo prazo o seu potencial de valorização é ainda maior.
Para finalizar, vimos que a rentabilidade dos investimentos tendem a ganhar força ao longo do tempo e que além de especificar seus objetivos é necessário também estimar o tempo desejado para que o montante seja investido e isso não é chute, é matemática baseada em probabilidades do mercado financeiro.
Depois de seguir todas essas etapas, não se esqueça de diversificar seus ativos porque a diversificação é importante devido ao fato de te ajudar a reduzir o risco da sua carteira de investimentos e isso é saudável.
Nunca deposite todos os ovos na mesma cesta, pois quando um ativo de renda fixa não está no melhor caminho, o ativo de renda variável vai se valorizar e vice-versa.
3) O seu perfil de investidor
Não se esqueça de avaliar também o seu perfil de investidor, pois o objetivo da análise do seu perfil de investidor é fazer uma avaliação do seu grau de tolerância ao risco. Esse é de fato outro ponto chave para acertar na escolha do investimento.
Para cada pessoa existe uma maneira diferente de ser e de lidar com as diferentes condições de vida e isso vale também quando trata-se de investir em ativos do mercado financeiro.
Quando você se conhece mais, fica mais fácil decidir onde é melhor investir para que você fique satisfeito com a rentabilidade do investimento e com o resultado final das aplicações porque se por um lado há quem não abra mão de segurança de jeito nenhum, do outro há quem prefere arriscar.
Para isso, existem três perfis de investidores que servem para avaliar o grau de tolerância do investidor em relação aos riscos: conservador, moderado e arrojado.
Conservador: É o tipo de investidor que não abre mão dos riscos e sente-se confortável ao saber que os seus ativos financeiros estão protegidos das variações negativas do mercado de investimentos, mesmo ganhando menos.
Investidor desse tipo tem que concentrar seus investimentos no Tesouro Direto e em CDS´S
Moderado: Ao contrário do investidor Conservador que não se dispõe a correr riscos, o investidor moderado já está disposto a correr riscos para aumentar o seu patrimônio líquido, desde que esses riscos não sejam tão elevados.
Investidor desse tipo tem que concentrar metade dos seus investimentos em ativos de renda fixa e a outra metade em ativos de renda variável.
Agressivo: É aquele investidor que não se importa em correr riscos se os ganhos do seu patrimônio líquido forem maiores.
Investidor desse tipo tem que concentrar seus investimentos em ações, home brocker e bolsa de valores com o objetivo de obter ganhos maiores ao longo do tempo.
Para cada perfil de investidor existe uma recomendação diferente de alocação de ativo, podendo variar conforme as modificações do cenário econômico e por isso é de fundamental importância conhecer as suas características de investidor para que você acerte na escolha do investimento que seja mais adequado ao seu perfil de investidor.
4) Cuidado com a excessiva oferta de ativos financeiros
Diante de tantas opções de investimentos que o mercado financeiro oferece, fuja dos produtos que geram dúvida porque esses investimentos muito complexos apresentam pouca rentabilidade líquida no geral, em consequência do decorrente fato de esconderem taxas cruéis que comem grande parte dos rendimentos na hora do saque do capital.
Por isso cuidado com as armadilhas de investimento porque ativos desse tipo são elaborados exatamente para deixar o investidor confuso, escondendo taxas de administração muito altas que de fato são cruéis.
Mas se você já investiu em algo complexo e complicado de compreender, talvez a melhor saída para você seja deixar o seu capital rendendo sem depositar mais nada.
Esse artigo foi desenvolvido por Diogo Araújo do site www.administracaododinheiro.com.br
Deixe um comentário