Investir no tesouro direto vale a pena?

Tempo de leitura: 9 min

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Investir no Tesouro Direto é uma boa opção para quem não tem muito dinheiro e quer ter resultados de médio e  longo prazo.

Ao investir em Títulos Públicos do Tesouro Direto, você torna-se credor, pois você estará emprestando dinheiro ao Governo que em uma data pré-determinada lhe devolverá o dinheiro acrescidos de juros.

O Tesouro Direto é um programa de negociação de títulos públicos a pessoas físicas por meio da internet.

Para o pequeno investidor, o Tesouro Direto é considerado uma opção de investimento de baixo custo e segura, já que os títulos públicos são considerados os ativos com menor risco em uma economia.

Leia a reportagem: Investir no no Tesouro Direto é mais barato que ir ao cinema.

Investir no tesouro direto vale a pena?

Como investir no Tesouro Direto

Para começar a investir, é preciso dar quatro passos:

1. Cadastre-se no site do Tesouro Direto e abra uma conta em uma corretora de valores.

O processo é simples e não toma muito tempo . Veja aqui a lista das corretoras habilitadas.

2. Análise o prazo do título que pretende comprar

É importante que o prazo do título esteja relacionado com seu objetivo para a aplicação. Se estiver juntando dinheiro para comprar uma casa ou se aposentar, por exemplo, prefira títulos com prazos de vencimento mais longos. Assim, é possível conseguir uma rentabilidade mais elevada. Mas evite títulos longos se o saque do dinheiro estiver programado para daqui a poucos meses porque, quando resgata um papel antes do vencimento, o investido corre o risco de amargar perdas. Acompanhe o desempenho

Dependendo do título, pode valer a pena vender antes do vencimento com rentabilidade maior. É interessante ficar de olho na rentabilidade com certa frequência e aproveitar bons momentos de saída.

3. O Tesouro disponibiliza reinvestimento automático e compra programada

As funcionalidades do Tesouro Direto devem ser utilizadas principalmente pelos investidores de longo prazo e que compram títulos periodicamente.

4. Resgates apenas às quartas-feiras

Um investidor que compra um título com vencimento em 2030 não precisa esperar até lá se quiser pegar seu dinheiro de volta. O Tesouro Nacional recompra os papéis em poder do público todas as quartas-feiras – com exceção das semanas em que há reunião do Copom, quando essas operações são realizadas só às quintas-feiras. A liquidez é semanal, portanto.

Títulos do Tesouro Direto

Os três tipos de títulos mais populares entre as pessoas físicas são:

LTN (Letra do Tesouro Nacional) – Título com rentabilidade definida (prefixada) no momento da compra

Este tipo de título possui taxa predefinida no momento da compra. Isso quer dizer que, ao adquirir uma LTN, o investidor já sabe, na hora, qual será a taxa de juros paga no final do período de aplicação.

Assim, este título é indicado principalmente quando a taxa de juros está alta, mas existe a tendência de que ela recue. Desta forma, o investidor “trava” a sua rentabilidade com a Selic elevada, e, depois, mesmo que ela caia, vai receber aquela rentabilidade maior ao final do prazo do investimento.

LFT (Letra Financeira do Tesouro) – Título com rentabilidade diária vinculada à taxa Selic

Ao investir em uma LFT, o investidor não sabe exatamente qual será a sua rentabilidade no final do período. Isto porque ela vai depender da variação da taxa básica de juros. Se a Selic subir, a tendência é que a remuneração seja maior, e vice-versa.
Por isso, este título é mais indicado em caso de expectativa de que a taxa de juros suba ou permaneça em um patamar elevado – assim, a remuneração também será mais atrativa. Para investidores que não acompanham o mercado e podem precisar resgatar o dinheiro a qualquer momento, esse também é o título mais indicado.

NTN-B (Nota do Tesouro Nacional série B) – Títulos com rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação “oficial” do país), acrescida de juros

Assim como no caso da LFT, o investidor que compra uma NTN-B não sabe exatamente qual será a sua remuneração no final do período de validade do título, já que a rentabilidade é baseada no IPCA, um índice de inflação que flutua todos os meses.

Este tipo de título é indicado para quando existe a expectativa de que a inflação aumente, pois assim o investidor não só protege seu patrimônio como ainda pode ganhar poder aquisitivo.

>>> Clique aqui e confira aqui os novos nomes dos Títulos Públicos <<<

Qual a rentabilidade dos Títulos Públicos

Os Títulos Públicos são ativos de renda fixa, ou seja, seu rendimento pode ser dimensionado no momento do investimento, ao contrário dos ativos de renda variável (como ações), cujo retorno não pode ser estimado no instante da aplicação. Dada a menor volatilidade dos ativos de renda fixa frente aos ativos de renda variável, este tipo de investimento é considerado mais conservador, ou seja, de menor risco.

O investidor deve escolher, entre os títulos ofertados, aqueles cujas características sejam compatíveis com o seu perfil e com o objetivo de seu investimento. Existem títulos prefixados, cuja taxa de rentabilidade é determinada no momento da compra. Há também títulos pós-fixados, cujo valor do título é corrigido por um indexador definido, como os títulos remunerados por índices de preços e indexados à taxa de juros básica da economia, a Selic. Os títulos podem ser ainda de curto, médio ou longo prazo, e realizar ou não pagamento de cupom semestrais de juros.

Títulos públicos são considerados os ativos de menor risco da economia de um País, e são 100% garantidos pelo Tesouro Nacional. O Brasil possui excelente reputação de emissor, sendo que seus títulos são considerados Grau de Investimento pelas três maiores agências de classificação de risco.

Você pode consultar a rentabilidade dos Títulos Públicos diretamente no site do Tesouro Direto

Custos

Os custos do Tesouro Direto costumam ser mais baixos que os de fundos DI e de renda fixa:

Taxa de custódia

Cobrada pela BM&FBovespa sobre o valor dos títulos, referente aos serviços de guarda dos títulos e às informações e movimentações dos saldos. A taxa é cobrada semestralmente e representa o equivalente a 0,3% ao ano.

Taxa dos agentes de custódia

As taxas cobradas pelos agentes de custódia são livremente acordadas com os investidores. São cobradas pelas corretoras. O Tesouro Nacional disponibiliza uma tabela com o valor cobrado por cada corretora (clique aqui e consulte).

Como em qualquer aplicação de renda fixa sem isenção, sobre os ganhos com títulos do Tesouro Direto também são cobrados impostos. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é devido apenas quando o prazo da aplicação for inferior a 30 dias. Já o Imposto de Renda é sempre obrigatório. A alíquota é de 22,5% do lucro para investimentos de até 180 dias; 20% para 181 a 360 dias; 17,5% para 361 a 720 dias e 15% para investimentos de 721 dias ou mais.
Riscos

Conheça os tipos de risco envolvido nas aplicações em títulos públicos:

Crédito

Os títulos emitidos pelo governo são considerados os ativos mais seguros do mercado – afinal, é muito mais fácil um banco ou uma instituição privada “quebrar” do que um país inteiro. Por isso, apesar de existir, o risco de crédito dos títulos públicos é considerado muito baixo.

Mercado

Os títulos públicos também possuem volatilidade (alguns mais do que outros) e o preço do título pode oscilar durante o período da sua validade. Assim, se o investidor precisar resgatar o papel antes do vencimento, pode conseguir um valor menor ou maior do que o aplicado, dependendo da oscilação do título.

Uma NTN-B, por exemplo, tende a registrar queda no valor de face se os juros da economia aumentarem. Da mesma forma, as LTN perdem valor unitário se os juros nominais subirem.

Dicas dos especialistas

Os títulos públicos nem sempre são a aplicação de baixo risco mais interessante. Para momentos em que a Selic esteja em 7,25% ao ano, por exemplo, a “velha poupança” tem um rendimento líquido superior ao das LFT. Fundos DI que cobrem taxas de administração de até 0,3% também podem bater as LFT, o título do Tesouro Direto mais seguro. Os CDB de bancos que paguem mais de 100% do CDI também podem ser mais interessantes – mas, nesse caso, é recomendável nunca investir mais de R$ 250 mil em papéis de um único banco para contar sempre com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) em caso de quebra da instituição financeira.

O único título do Tesouro Direto com risco de mercado baixíssimo é a LFT. O papel paga um rendimento equivalente à Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) e é indicado para investidores mais conservadores. Em momento em que não há a expectativa de alta dos juros, os investidores com mais tolerância ao risco podem investir apenas o dinheiro da reserva de emergência em LFT.

A NTN-B é o papel ideal para poupar para a aposentadoria. Como esses títulos possuem vencimento muito longos (como 2035 ou 2050, entre outros), o investidor pode “casar” o prazo de vencimento do título com a data esperada para sua aposentadoria. Como pagam inflação mais juros, o investidor também garante um ganho real de poder aquisitivo ao longo dos anos.

As LTN são especialmente interessantes quando os juros estão em um patamar muito alto. O investidor que compra LTN nessas ocasiões consegue garantir uma taxa de juros atraente para seu investimento durante alguns anos. É importante lembrar que, se errar a aposta e os juros subirem ainda mais, o investidor terá perdas no curto prazo. Outro problema é que o Tesouro Nacional procura evitar a emissão de LTN com prazos longos de vencimento quando a Selic está em um patamar muito elevado.

Títulos com cupom semestral (NTN-B e NTN-F) pagam aos investidores juros a cada semestre. São indicados a quem planeja viver da renda desses papéis, já que, a cada seis meses, um montante de dinheiro cairá na conta. Para os demais, é mais fácil optar por títulos sem cupom (NTN-B Principal e LTN), já que não será necessário ter o trabalho de reinvestir o cupom a cada seis meses. Outro problema é que o investidor paga IR no momento do recebimento do cupom. Em papéis sem cupom, esse montante pago à Receita Federal poderia continuar rendendo.

Conclusão – Vale a pena investir no Tesouro Direto?

Investir no Tesouro direto é uma boa, principalmente se você possui sonhos e objetivos a médio ou longo prazo, pois possui rendimentos superiores a Poupança e a outras aplicações de renda fixa.

Como você até pode achar que seja complicado ou difícil fazer este tipo de aplicação, e até dá para entender, pois é uma aplicação que não é tão divulgada pelos bancos, e que até muitos gerentes desconhecem.

No início eu também tinha meus receios, e por isso fui buscar informações sobre os Títulos Públicos. E acabei encontrando um treinamento chamado “Investir no Tesouro Direto” que explica muito bem como eles funcionam. E o melhor de tudo é que ele também irá elevar seu conhecimento sobre educação financeira e te ajudar a escolher qual o melhor título para seu perfil de investidor.

Aplicar no Tesouro Direto vale pena!

Se você é iniciante e achou este artigo um tanto quanto complexo, vale a pena fazer este treinamento, pois ele é composto em videoaulas, e você poderá acompanhar passo a passo como fazer seu investimento.

Abraços, bom investimento e até a próxima!

Fontes: Infomoney e Tesouro Direto

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2 Comentários

  • Odael Amaral disse:

    Legal,estava procurando mais informações sobre tesouro direto, as informações que encontrei aqui solucionou minhas dúvidas.

    1. Fico feliz em poder ajudar Odael!

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